11.27.2005

O poder da função pública

A função pública faz mexer este país, sobretudo ao fim-de-semana. Hoje, domingo, dia 27 de Novembro, é um exemplo da importância dos funcionários públicos para as finanças do país. Uma passagem pelos centros comerciais comprovaria a afirmação. Tráfego intenso, lojas cheias, sacos e mais sacos nas mãos das pessoas. Ora, sendo dia 27, semelhante poder de compra (refiro-me à quantidade, claro) só pode advir de quem acabou de receber o vencimento, e estão neste caso os funcionários públicos ou empresas com estatuto ou procedimento semelhante. O consumismo está aí, na plenitude, a fazer corar a crise… O que dá ser Natal (o quê? Ainda falta um mês para o Natal?)

Fernando Rogério

Cidade surpreendente

http://cidadesurpreendente.blogspot.com/
Cliquem e deliciem-se com a arte de bem fotografar. Mas também com uma fórmula especial de alguém dizer que ama uma cidade e está atento ao que nela se passa. Vale a pena.

Fernando Rogério

11.24.2005

O respeito fugiu não mora mais aqui!

- E depois!!! Não sabe esperar? Seu(ua) filho(a) desta, seu(ua) filho(a) daquela…
Razão? O som de buzina-auto que já não é de advertência, como antigamente (curto tempo), mas sim de chamamento impaciente.
Toca uma, duas, três, quatro,…, vezes, algumas espaçadas, outras seguidas. É macabro para os desgraçados dos tímpanos e muito pior para os neurónios que, coitados, já andam como se sabe. E porquê? Porque, ao querer abandonar o estacionamento depara com um grande problema. Tem a saída impedida pelo veículo de um(a) terráqueo(a) amigo(a), que estacionou a par e se foi à vida indiferente.
Estão a pensar que foi mesmo ali ao lado e controla perfeitamente a situação. Não, desenganam-se! Ele(a) foi onde precisava de ir e o tempo que achou necessário. É o tempo dele(a), não o de outro qualquer. E é precisamente aqui que reside o problema - no tempo individual de cada um.
- Cambada de Anarquistas que têm a mania que o tempo de um acaba onde começa o tempo do outro. Só podiam mesmo ser Comunistas. O tempo em que isso era verdade já lá vai. Tenham dó, actualizem-se. Querem ver que agora uma pessoa é obrigada a ir estacionar o carro para aí a 10 metros de distância, só porque estão com pressa. Era o que faltava! Que esperem se quiserem, porque se não, vão à vida e não chateiem quem está bem.
E cá está! Não era assim - como diria o poeta - no meu tempo. Havia um respeito mútuo e normalmente tinha-se em atenção e cuidado, para não estorvar os outros, respeitando o seu tempo que é sagrado. Eu perco-o no que me apetece, desde que, com isso, não prejudique terceiros. É um direito de espaço no Planeta. Sem ele ficamos perdidos sem saber o que fazer e para onde ir. Bloqueamos e passamos à deriva. Razão mais que suficiente para não estar correcta a nova moda de trocarem o nosso tempo pelo deles, além do prejuízo provocado no sótão do nosso esqueleto.
Protestemos veemente. Abaixo a troca do tempo...

Manuel Joaquim

11.22.2005

Desenrasque

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A pérola foi encontrada pelo meu amigo Alcides em Guimarães. A casa em questão vende malas e carteiras e tem um escrito a dizer "Passa-se". Com tanta originalidade, quem diria?

Fernando Rogério