10.26.2005

Quem nos mente!

Será verdade que o Senhor Primeiro Ministro mentiu ao dizer que os Senhores Magistrados tinham medo de ter uma Segurança Social igual à dele (Primeiro Ministro da Nação) que é igual à nossa.

Mentiu porque os Magistrados não têm medo? Ou mentiu porque a Segurança Social, de que usufrui, não é igual?

Venha o Diabo e escolha!

A mim não me parece bem que mintam. Nem uns, nem os outros!!!

Manuel Joaquim

Não deixem a merda


Amanheceu lindo o dia, convidando a umas pedaladas na Foz. Saí cedo demais, contudo, porque a montra ainda estava ocupada sobretudo pelos usados. Tempo de olhar pormenores que habitualmente escapam à vista ocupada pelas delícias que por ali se exibem (e bem). Enfim, voltemos aos pormenores. Não em demasia, porque podem provocar náuseas. Senhores e Senhoras: é agradável passear na Foz e levar os cães… apenas e só se não deixaram pelo caminho a merda dos ditos cujos (os cães, que não são os culpados). E é tão fácil: basta um saco de plástico, uma vénia em direcção à merda, a “pega” e a colocação da dita no lixo. Eu também passeio com os meus cães e apanho a merda que defecam. Por isso, posso exigir: não deixem a merda dos vossos cães para trás.

Fernando Rogério

10.25.2005

Salvos!!!

Futuro está na indústria Posted by Picasa

É apenas um protótipo, capaz, contudo, de em pouco tempo gerar o pânico na indústria automóvel europeia. As finanças portuguesas encontraram, dois séculos depois, a mina de ouro que vai encher os cofres do Estado e, por arrasto, os bolsos do povo. Este será o utilitário mais procurado do planeta. É só esperar uns anitos (as datas serão da responsabilidade da Comissão de Estudo do Projecto que, obviamente, será criada na Assembleia da República quando descobrirem esta última maravilha para uso de energia alternativa).

Fernando Rogério

10.17.2005

És linda!!!

É só para não esquecer nem deixar esquecer. Vale a pena passar por lá. Para passear, andar de bicicleta, beber um copo, ir à praia. O que for. Vale sempre a pena. É linda e tudo o que é lindo faz bem.

Foz Posted by Picasa

10.16.2005

Excepções

Hoje fui fazer o meu treino na Foz, montado na minha bicicleta e tendo como companhia o mp3 (Coldplay e Jack Johnson são excelentes parceiros). A temperatura impunha velocidade razoável, pelo menos para conseguir suar, ainda assim apreciei, como sempre, os rostos dos passeantes. Uma tristeza. É sempre assim no Porto quando o FC Porto perde. Pior quando perde para o Benfica. Os portuenses sabem que é assim. Mesmo sendo benfiquistas, sportinguistas ou outros istas quaisquer. Os sorrisos que ostentam são meras excepções. E denunciam-nos…

Fernando Rogério

10.11.2005

O presente escrito no passado

"Ordinariamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o estadista. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégios e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?"

Este parágrafo não é produto de uma mente imaginativa, tem aplicabilidade neste Portugal de 2005! Pois, mas foi escrito por Eça de Queiroz em 1867 (in “Distrito de Évora). Tropecei nele num blog que vale a pena espreitar. Chama-se http://ablasfemia.blogspot.com/. É um local de troca de opiniões, polémica quanto baste, na maior parte das vezes exercida com inteligência. Espreitem.


Fernando Rogério

10.10.2005

Trabalho extra

O dito cujo conseguiu. Venceu. Mais quatro anos de imobilismo? A Seiva Trupe fechou as portas. Sabiam? Luto. Temos trabalho extra nos próximos anos; senão, quando o mandato acabar, isto não será mais do que uma aldeia do início do século XX. Tanto trabalhinho que temos pela frente... Alerta máximo, estão todos mobilizados. O Porto não vai afundar no Rio.

Fernando Rogério

10.09.2005

Falso alarme

Uffa Posted by Picasa

Por momentos, temeu-se estar em presença de uma corrida às urnas, que adulteraria todas as contas feitas para as sondagens, mas era boato. Trata-se, tão-só, de fanáticos do Scolari que andam à procura dos detractores do dito cujo. Como estes andam de carro e são mais rápidos, não os conseguem agarrar. É tempo perdido, mais vale esperar pelo resultado das eleições.

Fernando Rogério

10.08.2005

Inimputável?

Portugal acaba de ganhar em Aveiro, por 2-1, e conseguiu a qualificação no Mundial da Alemanha.
Viva! Viva?
Está tudo maluco ou quê? Portugal venceu o L-i-e-c-h-t-e-n-s-t-e-i-n, uma das mais fraquinhas das piores selecções da Europa. Mas está certo, na óptica de Scolari, a equipa portuguesa até foi além do exigido, porque, clamou-o durante a semana (e à cautela, porque poderia acontecer o que quase aconteceu), o empate chegava. E ninguém diz nada a este senhor, que faz o que lhe apetece sem dar cavaco a ninguém?
Ok, chamou dois guarda-redes suplentes, um médio (Hugo Viana) que não joga em lado algum e insiste em Pauleta, contra todas as evidências. Aceita-se... se as exibições o justificarem. Mas não. Venceu, é verdade, mas esteve perto a repetição do vergonhoso empate que cedemos no Liechtenstein. Houve quem considerasse que esse empate foi a chave da qualificação, porque alertou os jogadores para o facto de não poderem facilitar. Lérias. A selecção deveria ter ganho aquele jogo como no de ontem deveria ter dado um espectáculo de gala a todos os que foram a Aveiro – ou viram pela TV – respondendo ao apelo do brasileiro que é seleccionador. Ele, treinador, tinha a obrigação de alertar os jogadores para que não facilitassem com o Liechtenstein; lá e cá!

Fernando Rogério

10.06.2005

Conservem, não estraguem

 Posted by Picasa

Fernando Rogério (também autor da foto)

Trama do passado

Aguentei até às 3 da manhã (na verdade, só vi das 2 às 3) o debate na RTP2 (horas vergonhosas para uma TV de serviço público apresentar um debate de candidatos às autárquicas) entre aqueles que querem mandar na cidade do Porto nos próximos quatro anos. Ultrapassados os insultos e as baixas acusações que se tornaram norma nas campanhas eleitorais, pode dizer-se que a última hora foi capaz de entusiasmar os mais crédulos. Não é o meu caso, embora tenha registado com agrado relativo que, afinal, os ditos candidatos a mandadores têm algumas ideias para a cidade e não só má-língua para exercitar. A questão é saber se alguma vez as colocarão em prática e a prática legitima a dúvida!

Senão veja-se:
Rio diz que vai, finalmente, ocupar-se da requalificação da Baixa. Será? É bom que se lembre que no início do mandato que lhe está a acabar disse que o Porto já tinha população que chegasse. Tinha? Já não tem? Mudou de opinião? Só agora percebeu que o Porto é um deserto à noite? Já o era então...
Assis fala da criação de um pólo científico, de investigação das novas tecnologias, que coloque o Porto no comboio da frente da investigação europeia... Bonito! Mas nada, rigorosamente nada foi feito nesse sentido nos 12 anos de reinado antes de Rio (consulados Fernando Gomes e Nuno Cardoso). Olhe-se as caras do PS. São as mesmas de sempre. Por que fariam agora alguma coisa?
Sá ataca Rio, diz-se próximo das posições sociais do PS (têm?) e promete uma presidência toda ela virada para o futuro, em termos sociais, científicos e sociais. Há aqui qualquer coisa errada... Não foi Rui Sá a bengala de que Rio necessitava para governar, porque sem o voto do CDU não conseguia aprovar as medidas. Na verdade, quase tudo o que Rio fez foi legitimado por Sá - por abstenção ou aprovação. Vai ser diferente nos próximos quatro anos se a correlação de forças for a mesma? Não acredito.
O Bloco - por sê-lo, omitem-se nomes - só será útil enquanto puder fazer barulho. Dêem-lhe poder e entrará em “black-out”.
Perante tudo isto, quase não tenho dúvidas: o Ensaio da Lucidez, de Saramago, é um bom ponto de partida para decidir em quem votar. Talvez assim apareçam outros candidatos, mais cândidos, mais credíveis, mais capazes de fazer algo pela cidade. Efectivamente.
Fernando Rogério

10.05.2005

Filosofia de um optimista

"Quando a sorte te virar as costas, pelo menos apalpa-lhe o cu"
Não podia deixar de partilhar conselho tão brilhante. Parabéns ao autor... um qualquer anónimo frequentador da net.

F.R.

10.04.2005

Deveria ser

Descobrir Posted by Picasa


A discussão eleitoral permitiria descobrir os melhores projectos e as melhores ideias para a cidade. Mentira! O que nos oferecem são dejectos e mentes ocas. Valem as outras descobertas... A arte, por exemplo
Fernando Rogério

10.03.2005

Olá

Estou de volta. Descobri que o silêncio nem sempre faz barulho. Até já
Fernando Rogério

10.01.2005

Esforço!!!

Imaginemos que, por obra do acaso, a capacidade daqueles que neste momento estão quase a ser julgados, ou talvez não, crescia de tal forma ao ver o Senhor Zelador Anónimo, que tentavam, desesperadamente, seguir-lhe as pisadas.

Com tantos sacos plásticos, não importa os dizeres, cheios de boa vontade, carinho e atenção, a distribuir por todos os necessitados de amor e compreensão.

Um pouco de pão trocado pelo tempo perdido a chatear tudo e todos, oferecido aos pequenos vagabundos, localizados facilmente porque, de calados, se tornam notados.

Não digo com as mãos, mas com os bolsos cheios de todo o tipo de poluição, de molde a irem despejá-la no Mundo de Ninguém.

Comerem o cimento indigesto que atrofia o espaço livre que era, para nunca mais ser.

Beberem o líquido que substituiu a água dos rios que correm a destruir o mar.

Talvez acordassem amanhã com sonhos de Primavera, na cascata fria da manhã pura, com brilhos de diamante no coração doce de todas as criações que, de tão livres, lhe custariam a certeza da felicidade terrena.

Acordamos, porém, com o ruído real, de gente que não se revê ao espelho, por causa da vaidade intelectual que provoca cegueira tal, que conduz ao abismo da noite dos tempos difíceis de compor futuramente.

A roda da vida urge com a qualidade dos simples que mais não querem em troca, do que simplesmente a calma do sistema universal que benificia o Planeta.

Manuel Joaquim

Areia com as mãos!!!

A publicação não corresponde ao tempo, mas é justa!

A curva está limpa. falo do início e do meio. Do lado esquerdo também. No terminus direito, eis, senão quando, dou com o Senhor Zelador Anónimo, agaichado (termo Duriense).

Saco plástico aberto e mãos em extensão, como colheres, que apanham areias/paus, folhas e tudo o mais - Pumba saco. Tirando o plástico, tudo é auto-suficiência. Imediatamente, um cérebro inteligente e ágil como o meu, pensa:
Vou comprar uma pá, vassoura, apanhador, uma máquina aspiradora com escovas, um saco de recolha, um contentor de passagem. Lipor, Segurança Social, Empregado de Escritório, Empresa especializada na matéria e tudo o mais, porque o Senhor Zelador Anónimo merece.

Lógico! sou filho dos - Ouviram o ruído! Sou filho dos mesmos pais que destroem o Planeta.

Como já sabemos pela minha imaginação o Senhor Zelador Anónimo só é dono da curva para se afastar do ruído.

Não sou dos piores, não sou e assumo, mas os Direitos do Senhor Zelador Anónimo só a ele pertencem; e o resto está semi a ruir, até um dia!!!

Manuel Joaquim

NUNCHANKU

Não é fácil conduzir, em curva fechada, e ter atenção ao que se passa ao redor; eu pelo menos tenho muita dificuldade.

Registo em mini vídeo cerebral, o que, instantes depois,analiso e projecto, reconstruido e ampliado com uma boa dose de ficção.

Voltamos aos últimos estímulos! O que me pareceu flagelo dorsal, tipo Filipinas, não passava de treino com um instrumento de combate (Chinês/Japonês), imortalizado pelo famoso Bruce Lee e chamado "NUNCHANKU".

Espanto! O Senhor Zelador Anónimo treina nunchanku em plena curva que, como zelador que é da mesma, mantem limpa.

Parece simples, mas não é. O nunchanku (instrumento de dois paus ligados, habitualmente, por uma corrente) só é usado por pessoas ligadas às Artes Marciais - logo concluímos que o Senhor Zelador Anónimo já por lá andou mas, mais importante ainda, na sua condição actual (seja ela qual for) mantem o espírito da coisa.

Razão tenho eu em dar mais enfase a esta individualidade, do que a certos senhores Portugueses que muito se andam a mexer e, do que falam, nada percebem, ou como diria um amigo meu, "não dizem o que sabem, nem sabem o que dizem".

Manuel Joaquim