10.01.2005

Esforço!!!

Imaginemos que, por obra do acaso, a capacidade daqueles que neste momento estão quase a ser julgados, ou talvez não, crescia de tal forma ao ver o Senhor Zelador Anónimo, que tentavam, desesperadamente, seguir-lhe as pisadas.

Com tantos sacos plásticos, não importa os dizeres, cheios de boa vontade, carinho e atenção, a distribuir por todos os necessitados de amor e compreensão.

Um pouco de pão trocado pelo tempo perdido a chatear tudo e todos, oferecido aos pequenos vagabundos, localizados facilmente porque, de calados, se tornam notados.

Não digo com as mãos, mas com os bolsos cheios de todo o tipo de poluição, de molde a irem despejá-la no Mundo de Ninguém.

Comerem o cimento indigesto que atrofia o espaço livre que era, para nunca mais ser.

Beberem o líquido que substituiu a água dos rios que correm a destruir o mar.

Talvez acordassem amanhã com sonhos de Primavera, na cascata fria da manhã pura, com brilhos de diamante no coração doce de todas as criações que, de tão livres, lhe custariam a certeza da felicidade terrena.

Acordamos, porém, com o ruído real, de gente que não se revê ao espelho, por causa da vaidade intelectual que provoca cegueira tal, que conduz ao abismo da noite dos tempos difíceis de compor futuramente.

A roda da vida urge com a qualidade dos simples que mais não querem em troca, do que simplesmente a calma do sistema universal que benificia o Planeta.

Manuel Joaquim

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