10.08.2005

Inimputável?

Portugal acaba de ganhar em Aveiro, por 2-1, e conseguiu a qualificação no Mundial da Alemanha.
Viva! Viva?
Está tudo maluco ou quê? Portugal venceu o L-i-e-c-h-t-e-n-s-t-e-i-n, uma das mais fraquinhas das piores selecções da Europa. Mas está certo, na óptica de Scolari, a equipa portuguesa até foi além do exigido, porque, clamou-o durante a semana (e à cautela, porque poderia acontecer o que quase aconteceu), o empate chegava. E ninguém diz nada a este senhor, que faz o que lhe apetece sem dar cavaco a ninguém?
Ok, chamou dois guarda-redes suplentes, um médio (Hugo Viana) que não joga em lado algum e insiste em Pauleta, contra todas as evidências. Aceita-se... se as exibições o justificarem. Mas não. Venceu, é verdade, mas esteve perto a repetição do vergonhoso empate que cedemos no Liechtenstein. Houve quem considerasse que esse empate foi a chave da qualificação, porque alertou os jogadores para o facto de não poderem facilitar. Lérias. A selecção deveria ter ganho aquele jogo como no de ontem deveria ter dado um espectáculo de gala a todos os que foram a Aveiro – ou viram pela TV – respondendo ao apelo do brasileiro que é seleccionador. Ele, treinador, tinha a obrigação de alertar os jogadores para que não facilitassem com o Liechtenstein; lá e cá!

Fernando Rogério

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